Cotidiano | 21/05/2025 | Atualizado em: 21/05/25 ás 09:08

Prefeitura de Balneário Barra do Sul decreta emergência por risco à navegação

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Foto: Balneário Barra do Sul/Divulgação

A prefeitura de Balneário Barra do Sul decretou situação de emergência devido ao avançado processo de assoreamento no canal de o à Boca da Barra — região crucial para a navegação de embarcações pesqueiras e de transporte da cidade. O trecho, que conecta o município ao mar através do canal do Linguado, voltou a preocupar autoridades locais e comunidades que dependem da atividade marítima para viver.

O decreto, publicado recentemente, menciona prejuízos à segurança da navegação e à economia local, sobretudo nas áreas da pesca artesanal, transporte de ageiros e turismo. A medida tem validade inicial de 90 dias, podendo ser prorrogada por mais três meses.

Problema antigo, impacto crescente

A situação da Boca da Barra já motivou decretos semelhantes em anos anteriores. No atual documento, a prefeitura aponta risco iminente à ordem pública e continuidade de serviços essenciais. A erosão da restinga na margem oposta também é um agravante citado. Segundo relatórios da Defesa Civil, Secretaria de Pesca e Agricultura, e da Colônia de Pescadores Z-3, há registro de naufrágios, acidentes e danos a embarcações — afetando diretamente o sustento de famílias e o abastecimento regional.

Dragagem em curso e busca por solução definitiva

Uma draga de manutenção já opera no local e poderá atuar em outros pontos do canal, conforme a necessidade. A intenção do município é ganhar agilidade na resposta a situações emergenciais, como explica o prefeito Ademar Borges: “Poderemos ter mais autonomia”.

Apesar das ações imediatas, a prefeitura reforça que a solução definitiva a pela ampliação dos molhes — projeto que ainda está em fase de estudos técnicos e depende de liberação de recursos do governo estadual. A obra, considerada essencial para garantir a estabilidade da boca da barra, deve custar entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões.

Enquanto isso, a navegação no canal segue permitida, mas com cautela redobrada. O município espera que o decreto sirva não apenas para facilitar intervenções emergenciais, mas também para dar visibilidade a um problema que afeta diretamente a economia, o meio ambiente e a vida de centenas de famílias da região litorânea.

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