Praça da Comunidade Luterana será entregue na primeira semana de maio
Praça da Comunidade Luterana será entregue na primeira semana de maio. As obras estão sendo finalizadas, faltando apenas detalhes para a concretização

JDV | Flávio José Brugnago
Praça da Comunidade Luterana será entregue na primeira semana de maio – A Comunidade Evangélica Luterana Apóstolo Pedro, no centro de Jaraguá do Sul, vai realizar no dia 7 de maio a entrega oficial da praça em frente ao templo, na esquina das ruas Estheria Lenzi Friedrich e Avenida Getúlio Vargas. As obras estão sendo finalizadas, faltando apenas detalhes para a concretização.
Na data, com uma programação com a terceira idade será feita a entrega oficial da praça, que tem três mudas de oliveira, que é muito simbólica, por ligar diretamente com a experiência da paixão, morte e ressurreição de Cristo.
Quem a pela Getúlio Vargas percebe a significa mudança e a beleza que ficou o panorama, ressaltando a histórica igreja e também o prédio antigo da Escola Jaraguá, ícones da arquitetura tombada de Jaraguá do Sul.

Uma das etapas importantes do projeto ocorreu no feriado de 7 de setembro de 2024, quando iniciou a demolição do prédio residencial e comercial com três pavimentos e mais o térreo que pertenciam a Comunidade Evangélica Luterana. À época, a demolição virou uma “atração”, haja vista que geralmente prédios são construídos e não demolidos, principalmente numa das áreas mais valorizadas da cidade.
Aquele prédio não era tombado. Duas potentes máquinas derrubaram o edifício construído em 1976 para dar lugar a uma praça e estacionamento, transformando e dando um novo visual da restaurada igreja luterana e a própria Escola Jaraguá, que fazem parte do patrimônio histórico de Jaraguá do Sul.
Região central ganha novo visual, valorizando o aspecto histórico
A Comunidade Luterana foi fundada em 1907 e tem sido, ao longo das décadas, um importante centro de atividades religiosas, educacionais e sociais. A derrubada do prédio aconteceu nos dias 7 e 8 de setembro do ano ado, atraindo muita curiosidade da parte dos circulantes, pelo inusitado do trabalho, uma vez que a construção de edifícios altos tem se tornado comum, verticalizando a cidade.
A população aplaudiu a ideia da praça, como também apela para que outros investimentos sejam feitos na região central, considerada “feia”. A melhoria das fachadas de empreendimentos comerciais e residenciais, como também públicos, é reivindicada, principalmente por nativos de Jaraguá e moradores antigos.

A própria ocupação de terrenos, ou pelo menos a manutenção periódica daria um melhor aspecto ao centro. A Comunidade Luterana está dando exemplo de que é preciso investir também no embelezamento e na criação de mais espaços para o lazer e contemplação, mas sem perder a característica histórica.
CASARÃO – Próximo dali, destaca-se também o recém restaurado Casarão Emmendoerfer, patrimônio histórico de Jaraguá do Sul, que foi doado por Lucila Emmendoerfer para a Ação Social, mantenedora do Centro Educacional Constância Piazera. Ficou por anos abandonado e em ruínas e um mecenas da cidade decidiu bancar o restauro, cujo projeto foi desenvolvido pela empresa Mattedi Arquitetura.
Agora está sendo construído o muro circundante e, posteriormente, a limpeza do terreno.
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