Política e Políticos – Regras para cemitérios

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Modernização e organização dos serviços prestados em cemitérios de Jaraguá do Sul, com ênfase nos aspectos urbanísticos, sanitários e ambientais vigentes fazem parte de propostas agregadas a um projeto de lei do vereador Luís Fernando Almeida (MDB) em tramitação na Câmara de Jaraguá do Sul. Segurança, preservação cultural e o respeito às tradições locais também foram aspectos abordados por outros vereadores. Segundo Almeida, também presidente das Câmara, trata-se de regras para tornar clara e efetiva a aplicação da legislação para não deixar o munícipe refém de interpretações não amparadas em lei. É isso!

Política e Políticos – CURTAS

*Governador Jorginho Mello (PL) explicou por que não vai à audiência com o ministro Renan Filho (MDB), dos Transportes (dia 23), para tratar de graves problemas da BR-101 com a Frente Parlamentar Catarinense: não foi convidado formalmente.

*Mas, talvez a explicação mais plausível esteja em um ado recente. Quando senador e no auge da Covid 19, Mello bateu boca com o senador Renan Calheiros (MDB/AL) sobre a compra de vacinas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

*Mello, reagindo a ofensas verbais ditas no mesmo pelo senador alagoano contra Bolsonaro e o empresário Luciano Hang, o chamou de “ladrão e picareta”. Para quem ainda não sabe, Calheiros é pai do ministro Renan Filho. Capiche?

*Como diriam os mais antigos do interior para quem vai rodar pela BR-101 neste feriadão (que para muitos já começou ontem) “se aprecatem”. A previsão é a de que, pela rodovia mais congestionada de Santa Catarina, circulem 1,3 milhão de veículos a mais até segunda (21).

*Projeto do deputado estadual Carlos Humberto (PL) propõe a instalação de um cassino se um projeto do senador Irajá Silvestre Filho (PSD/Tocantins) for aprovado permitindo a volta de jogatinas legalizadas.

*Decreto-lei de abril de 1946 assinado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra proibiu cassinos e jogos não autorizados pelo governo. O deputado Humberto sugere que o cassino seja instalado em Balneário Camboriú. Não por acaso o Marambaia Cassino Hotel, inaugurado em 1964, tem esse nome. À época se acreditava que revogariam o decreto de Dutra.

Afinados com Jorginho

Carlos Chiodini, secretário da Agricultura, Jerry Comper, da Infraestrutura e Mobilidade; Emerson Stein, de Meio Ambiente e Economia Verde, Dirce Heiderscheidt (suplente no exercício do mandato), e os deputados Antídio Lunelli, Volnei Weber e Mauro De Nadal, ex-presidente da Assembleia foram comer um bom churrasco com Jorginho Mello (PL). Na residência oficial do governador. Já dizia um prócer catarinense da extinta Arena: de barriga vazia não dá para discutir a fome do mundo. Foi uma demonstração clara de que ao menos essa ala do MDB está alinhada à reeleição de Mello. Ou será que não?

Política e Políticos – VIA BRASIL

*Ministério das Minas e Energia pretende aumentar os descontos na conta de luz para famílias de baixa renda. O projeto deve custar R$ 4,5 bilhões. E, adivinhem, quem vai pagar a conta?

*Aliás, por conta de dívida bilionária (subsídios retirados) do governo Dilma Rousseff (PT) às empresas transmissoras de energia elétrica, estamos pagando, desde 2017 (e vai até 2028), R$ 62,2 bilhões.

*Licenças de deputados inferiores a 120 dias são inconstitucionais. A decisão, unânime, é dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal. Períodos menores, segundo o STF, não respeitam a Constituição Federal. Quarto suplente do PL o deputado Jefferson Cardozo (Jaraguá do Sul) assumiu por 30 dias na vaga de Jorge Goeten, até o final de abril. A Assembleia Legislativa vai recorrer.

*Nadine Heredia, condenada por corrupção (Grupo Odebrecht) com seu marido e ex-presidente do Peru, Ollanta Humalla, ganhou asilo político no Brasil. De fato, nada melhor que abrigar-se em um país de eméritos corruptos impunes. Deve estar se sentindo “em casa”.

A esquerda em silêncio

Deputado Chiquinho Brazão (RJ/União Brasil) saiu da cadeia e foi para casa “por problemas de saúde”, acatado pelo ministro Alexandre de Moraes. O deputado e um irmão são mandantes, diz a Polícia Federal, do assassinato da ex-vereadora Mariele Franco (PSOL) e de seu motorista. Por vários motivos, entre eles a regularização de loteamentos irregulares em áreas dominadas por milícias e denunciado por Mariele. Mas o que impressiona é o silêncio, até mesmo de Anielle Franco, irmã de Mariele e ministra da Igualdade Racial. Que ganhou o cargo apenas por conta do parentesco e do oportunismo político de Lula da Silva (PT). Só para lembrar: o União Brasil tem três ministérios: Turismo, Comunicações e Integração e Desenvolvimento Regional.

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