OVNIs em Santa Catarina? Veja o que sabemos a respeito
Foto: Reprodução
Imagens registradas por um drone flagraram três supostos OVNIs em Santa Catarina. O caso ocorreu durante uma filmagem na Serra do Rio do Rastro, em Bom Jardim da Serra. O vídeo, que tem gerado muitos debates nas redes sociais, foi captado por um drone operado por Wanderlei Zandona, que realizava uma gravação da paisagem local em alta resolução (4K a 60 quadros por segundo).
No entanto, os objetos só foram percebidos após a publicação do material, durante análises feitas por espectadores e, posteriormente, pelo próprio autor.
Segundo Zandona, durante a filmagem não houve qualquer percepção visual ou auditiva que indicasse a presença de algo incomum no céu. A identificação dos objetos ocorreu após alertas de seguidores nas redes sociais, que notaram movimentos incomuns no vídeo. Ao revisar o material com ajustes de contraste e zoom, o cinegrafista confirmou a presença dos três objetos, cada um com formato e comportamento distintos.
O que mostram as imagens?
As imagens mostram os objetos se deslocando em alta velocidade, com trajetórias não convencionais. Em uma das cenas, um dos artefatos a próximo a um grupo de pássaros, provocando uma reação nos animais.
Hipóteses como a de que os objetos seriam drones foram levantadas e descartadas por Zandona, que observou a ausência de hélices ou braços visíveis, comuns nesse tipo de equipamento. As análises também indicam que os três objetos seguiram uma trajetória similar em direção a uma formação rochosa da serra.
O autor da gravação afirmou que, caso tivesse percebido os objetos durante a captação das imagens, teria buscado explorar melhor a área para tentar identificar sua origem ou destino. Até o momento, não há explicação oficial sobre o que teria sido registrado no vídeo.
Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina analisou imagens dos supostos OVNIs em Santa Catarina
O vídeo que registra objetos voadores não identificados na Serra do Rio do Rastro, em Bom Jardim da Serra (SC), ou por análise do Grupo de Pesquisa Ufológica de Santa Catarina (GPUSC). Segundo a entidade, não há indícios de manipulação no material, e as características dos objetos levantam questionamentos sobre sua origem.
Em nota, o GPUSC informou que o material foi examinado e “não identificamos alteração ou edição que pudesse indicar a manipulação e inclusão dos objetos no vídeo”. A filmagem foi feita por um drone em alta resolução (4K) e, segundo os pesquisadores, essa qualidade de imagem permitiu observar que os objetos “não possuem asas, leme, hélices ou luzes de navegação, descartando a possibilidade de serem algum tipo de drone”.
A equipe técnica também analisou o deslocamento dos objetos registrados. “Analisando a distância percorrida e o tempo de deslocamento dos objetos no vídeo, pudemos calcular que eles estavam se locomovendo a mais de 500 km/h, descartando novamente a possibilidade de serem drones.” Ainda conforme o grupo, os objetos são “de formato ovalado e esférico e de coloração cinza”, desaparecendo ao se aproximarem dos paredões de rocha.
Ufólogo fala sobre o caso
O ufólogo Luiz Prestes Junior, integrante do GPUSC, comentou o caso e afirmou que, até o momento, os especialistas consideram o material como um registro de OVNIs.
“O parecer até este momento é que se trata de OVNIs, devido não ser possível até este momento a identificação dos objetos.”
Segundo Prestes, o caso registrado na Serra do Rio do Rastro não é isolado.
“Este não é um caso isolado, mas sim um dos poucos registros em vídeo destes objetos que são avistados na região. Pois há muitos relatos de avistamentos destes objetos saindo ou entrando dos paredões dos cânions da região, durante o dia e a noite. Mas são poucos os relatos que são acompanhados por vídeos ou fotografias.”
O especialista afirmou ainda que o vídeo colabora com as pesquisas em andamento na região. “Este vídeo ajudará nas pesquisas do GPUSC ativas na região, já que reforça o relato de testemunhas que informaram que objetos desconhecidos ou luzes não identificadas entravam ou saiam dos paredões.”
Além da área de Bom Jardim da Serra, o grupo também realiza estudos em outras cidades da Serra Catarinense, como Urubici, Bom Retiro, Alfredo Wagner, Orleans e Grão-Pará. “Estivemos no local do evento e estamos programando uma nova pesquisa de campo em breve na região. Novas informações sobre este caso ou sobre pesquisas realizadas na região serão divulgadas em nossos canais oficiais”, informou o grupo.
