Fluxograma pode ajudar a manter organizados processos na área de saúde

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O uso de fluxogramas tem desempenhado um papel cada vez mais relevante na área da saúde, ajudando organizações e empresas do setor a organizar e estruturar processos. Essa ferramenta visual, formada por símbolos que representam atividades, decisões e etapas, permite que os fluxos de trabalho sejam claramente definidos.
Na área da saúde, o fluxograma pode ser aplicado para mapear desde o caminho de atendimento de um paciente em uma emergência até a padronização de protocolos em hospitais e clínicas. Segundo pesquisas e especialistas, essa ferramenta pode trazer vantagens para as instituições da área.
Aspectos como maior organização, otimização das etapas, visão clara dos processos e possibilidade de identificar falhas, atrasos e oportunidades de melhoria podem ser percebidos com o uso de um fluxograma online.
Fluxograma traz representações visuais
Um fluxograma, em sua essência, é um diagrama projetado para ilustrar um processo de forma sequencial. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), essa ferramenta descreve os os de um processo, sendo toda elaborada por meio de uma representação gráfica.
No fluxograma, é possível usar formas geométricas, setas, descrições e títulos para planejar, visualizar, documentar e otimizar os processos. Conforme explica a FGV, o primeiro modelo dessa ferramenta foi criado pelos engenheiros Frank e Lilian Gilbreth e apresentado para a American Society of Mechanical Engineers (ASME, ou Sociedade Estadunidense de Engenheiros Mecânicos) em 1921. Desde então, o fluxograma é utilizado como padrão em diversas áreas e setores.
Fluxograma pode ajudar a estruturar etapas na saúde
Quando foi criado, em 1921, o propósito do fluxograma, ainda conforme aponta a FGV, era otimizar a operação nas empresas, além de facilitar a compreensão das etapas de um processo. Na área da saúde, o uso dessa ferramenta proporciona uma visão clara de como cada o é interligado, trazendo percepções importantes para a organização.
Segundo um artigo publicado na Revista Eletrônica Gestão & Saúde, o fluxograma, quando utilizado por empresas e instituições de saúde, ajuda a entender mais a fundo todos os processos, possibilitando a identificação de gargalos, atrasos e oportunidades de melhoria em procedimentos variados.
Na gestão hospitalar, por exemplo, fluxogramas ajudam na padronização de rotinas, garantindo que todos os colaboradores sigam os mesmos protocolos. Isso não só melhora a segurança do paciente, mas também reduz erros e retrabalhos. Além disso, nas situações de emergência, ter etapas bem definidas pode garantir a rapidez e eficiência do atendimento.
Outro aspecto evidenciado no artigo é que, por meio do uso de fluxogramas, as informações podem ser ilustradas de forma didática, ajudando profissionais de saúde e pacientes a compreenderem melhor os procedimentos necessários. A clareza visual oferecida pela ferramenta facilita a comunicação entre equipes multidisciplinares e também com os pacientes, fortalecendo o relacionamento e aumentando a adesão aos cuidados recomendados.
Elaborando um fluxograma
Elaborar um fluxograma requer uma análise detalhada do processo que se deseja representar. De acordo com a FGV, o primeiro o é identificar todas as etapas envolvidas e as pessoas ou setores responsáveis por cada uma delas. Em seguida, é necessário estabelecer uma ordem cronológica para cada uma das etapas identificadas.
O próximo o é definir os símbolos que serão usados, como círculos para início e término, retângulos para ações ou processos e losangos para decisões. Com essas etapas mapeadas, o diagrama pode ser criado, respeitando a sequência lógica das atividades e apontando os caminhos alternativos.
Para facilitar a elaboração, existem aplicativos e sites que permitem o desenvolvimento de todos esses processos de forma visual. Optar por ferramentas online pode ser mais interessante para as empresas, já que, com isso, o documento poderá ser visualizado em diferentes formatos e aparelhos.
Max Pires
Já criei blog, portal, startup… e agora voltei pro que mais gosto: contar histórias que fazem sentido pra quem vive aqui. Entre um café e um latido dos meus cachorros, tô sempre de olho no que importa pra nossa cidade.