Cotidiano | 06/06/2025 | Atualizado em: 06/06/25 ás 11:59

Flagrante de cachorro-do-mato em Jaraguá preocupa biólogo; entenda os riscos

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Biólogo Christian Raboch Lempek ao lado de graxaim avistado em área urbana de Jaraguá do Sul

Foto: Reprodução/Arquivo pessoal de Christian Raboch Lempek

Um cachorro-do-mato foi flagrado circulando por uma área urbana de Jaraguá do Sul, próxima a residências. O avistamento mobilizou o biólogo Christian Raboch Lempek, que esteve no local na última terça-feira (3) para avaliar a situação.

Só que o que ele encontrou foi muito preocupante: o animal silvestre estava sendo alimentado por moradores. Essa interação, embora pareça inofensiva, pode gerar riscos tanto para o animal quanto para os humanos.

De acordo com Lempek, no local, ele encontrou ração, bananas, cenouras e até pedaços de pão próximos ao rio e à mata ciliar.

“O bichinho aparentemente está bem, mas acho que estão cevando”, disse o biólogo em um vídeo publicado nas redes sociais. Segundo ele, o animal ainda era jovem e estava sendo atraído pela comida fácil.

Riscos para o ecossistema e para a população

A aproximação com animais silvestres deve ser evitada, segundo especialistas e a Polícia Ambiental. Além de comprometer o comportamento natural da espécie, a prática pode tornar os animais dependentes de humanos ou mais agressivos, especialmente quando há filhotes.

O cachorro-do-mato, também conhecido como graxaim, é encontrado em todo o Brasil e tem papel fundamental no equilíbrio ambiental. Alimenta-se de frutas, pequenos animais e ajuda na dispersão de sementes, contribuindo com a manutenção da biodiversidade.

“Se você não quer animal silvestre perto da sua casa, não deixe alimento disponível”, alertou Lempek.

Assista ao vídeo:

Como isso impacta sua vida?

O episódio serve de alerta para a convivência consciente com a fauna local. Alimentar animais silvestres é um ato que, embora bem-intencionado, interfere negativamente no ecossistema e pode representar perigo. Para proteger o meio ambiente e garantir a segurança da população, o correto é acionar órgãos especializados sempre que um animal silvestre for avistado em áreas urbanas.

Gabriela Bubniak

Jaraguaense de alma inquieta e jornalista apaixonada por contar boas histórias. Tenho fascínio por livros, música e viagens, mas o que me move é viver a energia de um bom futsal na Arena e explorar o que há de melhor na nossa terrinha.

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