Jaraguá do Sul | 07/06/2025 | Atualizado em: 07/06/25 ás 16:31

Cresce o número de jaraguaenses sem religião, revela o Censo 2022

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Pessoa observa o pôr do sol em silêncio, representando liberdade de crença e introspecção

Grupo sem religião cresce em Jaraguá do Sul, aponta o Censo 2022

Homens lideram grupo que já representa quase 5% da população do município. Tendência acompanha movimento observado em outras regiões do país.

Em meio à predominância católica e ao avanço das igrejas evangélicas em Jaraguá do Sul, um dado chama atenção no novo Censo 2022 divulgado pelo IBGE: o crescimento da população que não segue nenhuma religião.

Atualmente, 4,71% dos moradores de Jaraguá do Sul se declaram sem religião, o que representa milhares de pessoas na cidade que optaram por não seguir doutrinas religiosas tradicionais. Esse grupo tem crescido em todo o país — especialmente entre os mais jovens — e agora também se consolida na realidade jaraguaense.

Quem são os “sem religião” em Jaraguá do Sul?

O levantamento mostra que esse grupo é majoritariamente formado por homens, que representam 57,27% do total, enquanto as mulheres são 42,73%. Isso contrasta com os dados dos grupos religiosos mais tradicionais, onde há predominância feminina, como nos católicos (50,18% mulheres) e evangélicos (52,86% mulheres).

Entre os fatores que podem influenciar esse aumento estão a maior valorização da liberdade individual, a desconfiança com instituições religiosas e a busca por espiritualidades alternativas fora dos templos convencionais.

Comparativo com outras crenças

Embora o número de “sem religião” ainda esteja distante dos principais grupos religiosos da cidade — Católicos (61,77%) e Evangélicos (29,06%) —, o crescimento é consistente e já ultraa o número de espíritas (1,03%), adeptos da Umbanda e Candomblé (0,46%) e seguidores de outras religiões minoritárias.


Como isso impacta sua vida?

O crescimento da população sem religião em Jaraguá do Sul revela mudanças importantes no modo como os moradores veem a fé, a espiritualidade e a vida em comunidade. Em uma cidade que tradicionalmente se moldou a partir de valores religiosos, esse novo grupo pode representar tanto desafios quanto oportunidades.

Essas pessoas não são necessariamente ateias — muitas ainda acreditam em algo maior, mas rejeitam instituições religiosas ou rituais formais. O dado reforça a importância de políticas públicas e espaços sociais que acolham essa diversidade com respeito e escuta.

Max Pires

Já criei blog, portal, startup… e agora voltei pro que mais gosto: contar histórias que fazem sentido pra quem vive aqui. Entre um café e um latido dos meus cachorros, tô sempre de olho no que importa pra nossa cidade.

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