Mensagem do dia: as valiosas lições que podemos aprender com dois mártires que viveram no Sul do Brasil

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O dia 21 de maio é marcado pela memória litúrgica de dois mártires que entregaram a vida por amor à fé cristã: o beato padre Manuel Gómez González e seu coroinha, o jovem Adílio Daronch. Eles foram assassinados no interior do Rio Grande do Sul em 1924, em um episódio brutal que, ainda hoje, inspira fiéis no Brasil e no mundo.
Quem foram padre Manuel e Adílio?
Padre Manuel era um missionário espanhol que chegou ao Brasil no início do século XX, em busca de liberdade religiosa e novas oportunidades para evangelizar. Atuou em diversas comunidades do Rio Grande do Sul, com especial dedicação às populações indígenas e colonos de áreas remotas.
Ao seu lado, o adolescente Adílio Daronch acompanhava-o nas missões como coroinha e fiel amigo. Juntos, eles percorreram longas distâncias para levar os sacramentos e a palavra de Deus a lugares onde quase não se chegava.
Durante uma missão em uma região conflagrada por conflitos armados, os dois foram capturados, amarrados em árvores e fuzilados. O motivo? O ódio à fé que eles proclamavam com coragem. Por esse ato de fidelidade a Cristo até o fim, foram reconhecidos como mártires pela Igreja Católica e beatificados em 2007 pelo Papa Bento XVI.
As lições que os mártires de 21 de maio nos ensinam
A história desses dois beatos traz reflexões profundas para os dias de hoje. Aqui estão algumas lições que podemos tirar da vida e do testemunho deles:
1. A coragem de seguir a missão, mesmo diante do perigo
Padre Manuel e Adílio sabiam dos riscos que enfrentavam, mas colocaram a missão evangelizadora acima da própria segurança. Um exemplo poderoso de fidelidade à vocação.
2. A força da amizade na fé
A ligação entre o sacerdote e seu coroinha vai além da relação pastoral: eles foram companheiros até o martírio. Isso nos lembra da importância de caminhar com outros na jornada da fé.
3. O valor de anunciar a paz em tempos de conflito
Em uma época marcada por disputas políticas e violência, padre Manuel pregava reconciliação, respeito e fé. Mesmo diante da intolerância, não deixou de falar em nome do Evangelho.
4. A juventude também pode ser santa
Adílio tinha apenas 15 anos quando foi morto. Sua história mostra que a santidade não tem idade: jovens também podem ser grandes exemplos de fé e entrega.
Por que lembrar o santo do dia?
Comemorar o santo do dia 21 de maio é mais do que recordar um fato histórico. É uma oportunidade de renovar nossa fé, inspirar nossas atitudes diárias e refletir sobre o que realmente importa. A memória dos mártires Manuel e Adílio é um chamado a viver com coragem, amor e fé inabalável — mesmo quando isso exige sacrifício.
Beatos padre Manuel e Adílio, rogai por nós! 🙏